Bom, não tem como negar! O Michael Jackson morreu! Ele era rei ... e rei também morre!
Farei esse "poste" inspirado por um "poste" da minha prima(
http://www.natherocker.blogspot.com/).
Bom, em todos os canais que eu assisti por esses dias falava algo do "rei". Falou-se de sua história, de sua trajetória artística, da sua infância, do sucesso, do fracasso e por aí vai...
Pensei bastante sobre o "mito" Michael! E passei a perceber o quanto que sua vida foi marcada pela relação conturbada que construiu com o seu pai e com seus irmãos. Quando menino, tinha medo de apanhar do seu pai e por isso dançava e cantava como nenhum outro. Graças a isso, conseguiu a inimizade (?) e a inveja (?) de seus irmãos, muitas vezes sendo desdenhado (?) por eles. Já quanto ao seu pai, Joseph, construiu em Michael a ligação entre o medo, a dança e o canto.
Poxa, imagina o quanto esse cara não sofreu na sua vida por isso?! A partir da dança, do canto e da sua "veia poética" conseguiu dar a volta por cima e virar o "rei". Mas, penso eu, deu a volta por cima?! Conseguiu ser rei?! Ou conseguiu ser perseguido pelos seus traumas infantis o resto da vida?!
Pois, não conseguiu deixar de ser criança, não conseguiu deixar de ter medo, não conseguiu ser importante pro cara que talvez fosse o mais significativo para ele, seu pai. E correu o resto de sua vida atrás do nariz fino, do sucesso, da perfeição, de negar a dor, correu a vida inteira tentando reparar tudo aquilo que o seu pai mais detestava nele, o erro, ou melhor, tudo o que Joseph tinha como "errado"!
E por achar que nunca era o bastante, conseguiu tudo! Conseguiu ser "O Rei". Que vida de contradições! As mesmas coisas que o aprisionava, o libertou. Libertou?

Isso é o que eu pensei sobre este fenômeno chamado Michael Jackson. Um gênio do seu tempo, perseguido pela sua própria genialidade.
VIVA O POP!